O dia da gincana cultural
e ecológica da nossa escola está se aproximando (30-09-11) e uma das provas
(prova nº 9) é declamar um poema de Políbio Alves. Todas as turmas do
fundamental II estão participando dessa gincana e daí veio a dificuldade dessa
prova, pois só conheceram a poesia de Políbio Alves os oitavos anos. Sendo
assim, para facilitar a vida dos que vão executar essa prova da gincana,
selecionei três poemas da obra Varadouro. A seleção teve como critério o
nível da linguagem e o conteúdo, já que muitos consideram os poemas de Políbio
um tanto quanto complexos.
Espero que gostem dos
poemas e para quem vai declamar, escolha o que mais lhe agrada, pois quando
gostamos do que fazemos, tudo fica mais fácil. Boa sorte para os
participantes!
a
história se remonta:
o
passado,
o real,
irreal;
o trem de
hoje nem conta
a Maria
Fumaça fausta,
no tempo
exausta,
desapareceu.
conserva
o sortilégio
dos mesmos
hábitos e
lembranças
(contundente corpo
estranho)
arrasta o armorial
mistério
do seu tropismo ancestral –
canoas,
Fábricas
& lérias proas,
cheiro podre, lama
exorta-se o homem.
ainda pulsa
vive
explode cheio
de sangue
entrecortado
de mangue.
Ancoradouro
sumidouro
retrata
veias e
o coração
da velha
cidade.
Alves, Políbio. Varadouro. 3ª ed., João Pessoa:Editora Universitária/UFPB, 2003, p. 52.
Polibio, meu amigo! Quanto mais o tempo passa mais vou me aproximando da beleza dos seus versos. E do significado social do seu grito.
ResponderExcluirQuando chegar, tenho novidades a conversar.
Palava liberta.
Olá Flávia, te enviei e-mail. gostaria da sua resposta.
ResponderExcluirAbraço!