CONCURSO DE REDAÇÃO NA ESCOLA: ABORTO É O TEMA

Estamos desenvolvendo na escola um concurso de redação cujo tema é "Aborto". Está sendo uma ótima oportunidade para abordar a temática da sexualidade com alunos do 7º ao 9º ano. O tema é realmente instigante e infelizmente motivo de muita preocupação atualmente, pois está crescente o número de adolescentes engravidando e abortando seus filhos. É dever da escola educar os jovens, meninos e meninas, para ter uma visão ampla e crítica diante dessa problemática. Temos sim que falar sobre sexualidade com eles, tirar suas dúvidas e alertá-los para os perigos do sexo sem responsabilidade e sem informação. 

Nas aulas sobre esse tema, percebo a vontade e ansiedade deles em saber tudo sobre sexualidade. Com certeza teremos ótimas redações sobre esse tema e o melhor de tudo: alunos conscientes!
Relacionei aqui um texto "Diário de um feto", um vídeo sobre os tipos de aborto, um site sobre a opinião da igreja sobre o aborto e outro sobre a legislação (lei).

O texto abaixo foi lido na sala de aula e provocou comoção nos alunos, pois expõe a visão de um feto que sofre um aborto, suas tristezas, expectativas, em uma conversa com sua mãe. 
A pedido dos próprios alunos, publico aqui o texto para que todos tenham acesso. Boa leitura!

Diário de um feto

Ontem foi meu aniversário e eu iria completar um mês de vida.
Pensei que você, mamãe, fosse dar-me uma festinha, como todas as mães fazem quando descobrem que estão grávidas.
Pensei que você fosse dar no papai, o beijo que gostaria de dar em mim.
Porém a festinha não foi tão alegre como eu esperava.

De fato você foi a farmácia, comprou um presente, pena que este presente tenha causado a minha morte.
E você... não chorou nem um pouquinho...
Por que mamãe?
Por que logo no meu aniversário?
Eu sabia que por alguns meses eu iria estragar a sua elegância, porém eu havia prometido a mim mesmo que ficaria apertadinho para não lhe prejudicar.
Eu deixaria para crescer depois que nascesse para o mundo.
Eu sabia que em seu ventre a escuridão seria grande, entretanto, mais tarde, eu iria lhe contar a minha felicidade em tê-la como minha mamãe.
Olha, eu iria conversar com você quando estivesse triste, fazendo tudo para ver a alegria brotar novamente em seus lábios, com aquele sorriso que as vezes, só você sabe dar.
Eu faria tudo para que essa alegria durasse.
Sabe, planejei tanta coisa...
Queria crescer bastante e depois de jovem lutaria com todas as forças para que a guerra acabasse e renascer a paz no mundo.
Eu queria tanto nascer, mamãe, queria crescer para que o perfume da minha existência e de muitas rosas, que eu iria ajudar nascer, embriagassem homem e mulher, e os deixassem incapazes de fábricar máquinas que matam uns aos outros.

Sim, eu queria muita coisa...
E você não sentiu, você me assassinou.
Engraçado... pensei que os pais amassem seus filhos, a ponto de dar a própria vida por eles, contudo, você não me deixou viver a vida que eu mal começava.
Olha... este era meu plano, quando estava em seu ventre, hoje não posso planejar nada, pois faço parte dos muitos que nunca cheiraram o perfume das rosas e nem sentiram o sabor da vida.
Espero que você, mamãe, tenha se arrependido, para que isso não aconteça com meus irmãozinhos que estão para vir ao mundo.

Eu lhe perdoo apesar de tudo.

E se de tudo fica um pouco, espero que tenha ficado um pouco de mim em 
Você...

                         Assista também este vídeo sobre os tipos de abortos. Nele você verá que a cada ano 70 mil mulheres morrem em consequência de abortos clandestinos.

Aborto - tudo sobre a lei, tipos de aborto, aborto induzido e aborto espontâneo. Clique aqui: http://www.tudoemfoco.com.br/aborto-tudo-sobre-a-lei-tipos-aborto-induzido-e-aborto-espontaneo.html

Qual a posição da igreja católica sobre o aborto? clique aqui: http://portalcot.com/br/blog/qual-a-posicao-da-igreja-catolica-sobre-o-aborto/

Políbio Alves declamado por Sofia Maria

Com essa história de Ano Cultural Políbio Alves, até minha filha Sofia se apaixonou pelos belos poemas da obra Varadouro. Ela rapidamente aprendeu a declamar um de seus belos poemas sobre o Varadouro. Veja a empolgação dela que nem sequer consegue segurar o violão direito, mas a vontade de declamar é maior que tudo: