domingo, 12 de maio de 2013




Unidade escolar: E.M.E.F. Leônidas Santiago, localizada no bairro do Rangel em João Pessoa.
Nível de ensino: Ensino Fundamental II
Ano escolar: 9º ano
Conteúdo curricular para a realização da atividade:
Meio ambiente: revitalização do Rio Jaguaribe
Objetivo: proporcionar uma oportunidade para que o aluno, após aprender os conhecimentos básicos para a produção de um relato, produza seu próprio relato baseado na experiência vivenciada na execução do jogo proposto.

Relato de experiência


Este jogo foi proposto e executado em 2008 na escola Leônidas Santiago com turmas do 9º ano a propósito da III Conferência Infanto-Juvenil do Meio Ambiente, cujo tema estudado foi Mudanças Ambientais Globais e Subtemas: Água, Ar, Terra e Fogo. Os professores escolheram qual subtema queriam trabalhar e o meu foi “Água”.
Antes de propor o jogo, comecei um trabalho de conscientização e sensibilização para que os alunos se sentissem peça-chave para a mudança em busca de um ambiente mais limpo e saudável para se viver. Utilizei-me das novas tecnologias, fiz pesquisas no Google vídeos e levei para a escola diversos vídeos sobre a degradação que o homem está causando ao meio ambiente no que se refere à poluição da água doce (rios), salgada (mar), desmatamentos (queimadas), consumo acelerado e desnecessário, poluição pelas indústrias, etc.
Trabalhei com textos (depoimentos, cordéis, músicas, crônicas, relatos) e pesquisas na internet feitas pelos próprios alunos para a confecção de cartazes para serem apresentados em seminários na própria sala de aula e no dia da conferência.
Em meu trabalho de conscientização tentei abordar de forma geral todos os subtemas da conferência para que o aluno tivesse uma visão mais ampla sobre os malefícios causados pelo homem ao meio ambiente. Após esse momento foquei no subtema água.

Depois desse trabalho inicial propus o jogo que foi muito bem aceito pela turma. Veja as fotos de uma das equipes que executaram o jogo, abaixo:

A execução do jogo foi algo bem estimulante e interessante para os alunos. O horário para a execução das etapas foi o oposto ao de aula: à tarde. As equipes visitaram a população ribeirinha no bairro do Rangel, bairro onde vivem e distribuíram panfletos sobre como ajudar a despoluir o rio, fizeram entrevistas, tiraram fotos do rio poluído e até coletaram uma amostra da água do rio para comparar com uma amostra de água limpa. As tecnologias utilizadas por eles foram: celulares, câmera digital, computador, internet e cd-rw.
A execução do jogo levou uma semana (seis aulas) e a todo instante eu me comunicava com os alunos para tirar suas dúvidas. A comunicação era feita tanto presencialmente, quando estávamos na escola, como à distância através do Orkut e celular.
Foi um trabalho muito gratificante e que fez com que os alunos pusessem em prática tudo que aprenderam nas aulas sobre meio ambiente.
A ideia da visita ao rio poluído os chocou e despertou neles o espírito de protetores do meio ambiente, assim como previa o projeto do jogo.




quarta-feira, 8 de maio de 2013

TEMA: Doenças Sexualmente Transmissíveis

TÍTULO: Viver bem é viver com saúde

                                                 
                                                AUTORA: Profª Flávia Sirino de Oliveira


DISCIPLINA: Língua Portuguesa
ESCOLA: E.M.E.F. Leônidas Santiago 


PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental II

1-    DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA (TEÓRICO E/OU PRÁTICO):

A escola é de convivência e interação de diversos mundos diferentes. Dessa forma deve estar sempre atenta aos aspectos particulares da vida de seu alunado. Atualmente, o número de jovens que entram na vida sexual antes do momento adequado, está cada vez maior. É por essa razão que a escola deve se organizar para orientar esses adolescentes sobre os riscos que estão expostos numa relação sexual precoce: gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, traumas sexuais devido à falta de experiência para escolher um parceiro etc.
Sendo assim, cumprindo a função social da escola que é formar cidadãos conscientes, críticos e atuantes em prol do desenvolvimento social, projetos como este, devem ser desenvolvidos e colocados em prática nas escolas de todo o país.


2-    OBJETIVO PRINCIPAL:

O presente projeto visa informar e conscientizar os adolescentes da existência das doenças sexualmente transmissíveis e dos perigos oriundos de uma relação sexual sem prevenção.


3-    OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

·        Conhecer os diversos tipos de DSTs existentes;
·        Conscientização sobre os métodos contraceptivos;
·        Transformar o aluno num ser consciente dos perigos de uma relação sexual precoce e/ou sem prevenção


4-    CONTEÚDOS CURRICULARES E DISCIPLINARES ENVOLVIDAS

  • Saúde (tema transversal) – Disciplinas: Ciências e Português
  • Gêneros textuais (notícia, depoimentos, música, poemas, peças teatrais etc), abordando o tema DST. Disciplina: Português


5-    PLANO DE AÇÕES

Ação 1

Descrição: pesquisa em grupo, no laboratório de informática,  para conhecer os diversos tipos de DSTs existentes.

Tempo previsto: 90 min. (2 aulas)

Atores envolvidos: Alunos, professores e monitor de informática.

Subproduto: Seminários em grupo, onde os alunos deverão apresentar os resultados de suas pesquisas na internet.

Ação 2

Descrição: Apresentação dos métodos contraceptivos existentes, suas características e adequação à prática sexual; demonstração do modo de uso.

Tempo previsto: 180 min (4 aulas)

Atores envolvidos: Professores de Ciências e Português; alunos; monitor de informática.

Subproduto: Palestra e debate. As mídias utilizadas poderão ser o data show, cd-rw, microfone e internet.

Ação 3

Descrição: Focalizar dois grandes problemas relacionados à sexualidade: Gravidez na adolescência e Aids.

Tempo previsto: 180 min (4 aulas)

Atores envolvidos: professores de Ciências e de Português; alunos.


Ação 4

Descrição: O presente projeto poderá ser desenvolvido no início do ano letivo e ao longo do ano deverá ser enriquecido sempre com visitas periódicas palestrantes como: conselheiros tutelares, profissionais da área da saúde, entidades religiosas, psicólogos, assistentes sociais etc.

Tempo previsto: todo o ano letivo

Atores envolvidos: todos que fazem parte da escola: professores, alunos, equipe técnica e principalmente a família.




6-    TEMPO TOTAL DE REALIZAÇÃO DO PROJETO:
O projeto será realizado no início do primeiro semestre e reforçado até o final do ano letivo.

7-    MATERIAL E SUPORTE NECESSÁRIO

Serão utilizados na realização do projeto: TV, Data-show, microfone, cartazes, vídeos, músicas, poemas, fotos, depoimentos escritos e/ou narrados, cd-rw etc.

8-    FONTES DE PESQUISA

Internet, livros, revistas, jornais, entrevistas, documentários que abordem o tema do projeto.


9-FORMA(S) DE AVALIAÇÃO:

A-   AO LONGO DO PROJETO:

O aluno será avaliado continuamente verificando-se sua participação nas atividades previstas como apresentação de seminário e participação nos debates.

B-   AO FINAL DO PROJETO:

Ao final do projeto o aluno deverá demonstrar os conhecimentos necessários sobre os tipos de DSTs mais comuns e suas formas de contágio e também prevenção. Terá que ter consciência de como e porque se prevenir nas relações sexuais. Saber da importância de se escolher o momento certo e selecionar parceiro para a primeira relação sexual. Ter consciência de que uma relação sexual é algo bastante íntimo e que deve ser feita com amor e prevenção.
Esses conhecimentos poderão ser apresentados através de peças teatrais que deverão ser exibidas para toda a comunidade escolar.



REFERÊNCIAS:

AMARAL, A; RECUERO, R; PORTELLA, S. Blogs: Mapeando um objeto. VI Congresso Nacional de História da Mídia - GT História da Mídia Digital. UFF.2008. Disponível em: http://pontomidia.com.br/raquel/AmaralMontardoRecuero.pdf. Acesso em: 10 jun 2012.

COSCARELLI, Carla Viana. Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

GALDINO, D. R. B. & MACIEL, J. W. G. Blog: uma ferramenta de interação no processo de ensino-aprendizagem. In: IV Semana de Humanidades. Guarabira-PB: UEPB, 2007. CD-ROM.
GASPERETTI, M.. Computador na Educação: Guia para o ensino com as novas tecnologias. São Paulo: Editora Esfera, 2001.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, Atlas, 2002.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. 152p.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2005.
LIRA, Thiago Espíndola. ; MACIEL, João Wandemberg Gonçalves. O letramento digital e a reciprocidade discente/docente. In: Encontro Nacional de Letramento, 2008, João Pessoa. Anais do Encontro Nacional de Letramento. João Pessoa: Idéia, 2008. p. 1172-1175.

MANTOVANI, Ana Margô. Weblogs na Educação: Construindo Novos Espaços de Autoria na Prática Pedagógica. Disponível em http://www.tise.cl/archivos/tise2005/02.pdf. Acesso em: 12 de jun de 2012

NÓBREGA, M. O. MACIEL, J. W. G.. Letramento digital: um terreno fértil para o multiculturalismo. In: ENCONTRO NACIONAL DE LETRAMENTO. Disponível em: http://gehaete.uepb.edu.br/trabalhos/2008/mai/7.pdf. Acesso em: 10 jun 2012.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artimed, 2000.129p.

TORRES, Sueli. Uma função social da Escola. http://www.fundacaoromi.org.br /homesite/news.asp?news=775. Capturado em 06/07/2010.