domingo, 7 de agosto de 2011

ANO CULTURAL POLÍBIO ALVES - LINKS PARA PESQUISAR



Queridos alunos, abaixo relacionei alguns links de sites que irão facilitar a pesquisa de vocês sobre a vida e a obra do poeta paraibano Políbio Alves. A pesquisa será bastante útil para que vocês tenham inspiração e muitas ideias para produzir um ou vários poemas sobre a nossa capital João Pessoa. Portanto, mãos à obra e boa pesquisa a todos.

História da cidade de João Pessoa:

Biografia do poeta Políbio Alves:


Sobre a Poesia de Políbio Alves,  mais especificamente a obra Varadouro:

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GERUNDISMO...

Uma forma nominal entrecruzando-se com um modismo vocabular... Não é mesmo que esta “onda” já pegou? Tal ocorrência revela somente mais um dos hábitos a que os falantes se apegam sem ao menos se dar conta de que, perante o padrão formal da linguagem, são tidos como errôneos.

Abnegando-se de quaisquer intenções de natureza categórica, há que se mencionar que este “fenômeno” se evidencia em várias esferas da sociedade, seja em instituições bancárias, empresariais, educacionais, nas conversas proferidas ao telefone, naquelas informais do dia a dia, e acredite... até mesmo nas formais, mais precisamente na escrita...

Situações corriqueiras como:


Mas afinal, onde reside a incoerência?
O fato é que precisamos estar cientes de que o gerúndio se caracteriza como uma forma nominal aplicável em várias circunstâncias, desde que condizente como tal, ou seja, para expressar uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra, ou para exprimir a ideia de progressão indefinida. Portanto, os presentes enunciados carecem de uma reformulação, cuja maneira assim se evidenciaria:

Desta forma, ao fazer uso do gerundismo, a ideia expressa pelo falante não se revela pela noção de simultaneidade, mas sim pelo fato de denotar uma ação específica, na qual esta continuidade torna-se desprezível, como em: “Vou estar transferindo”. “Vou transferir” retrata uma ação que vai ocorrer deste momento em diante, enquanto que dito de outra forma (Vou estar transferindo) se refere a um futuro em andamento – daí a recusa da “permanência no tempo” (continuidade).

Diante de tais pressupostos, torna-se essencial que entendamos acerca das características às quais o gerúndio se refere, uma vez que se trata de uma forma nominal constituída por um verbo auxiliar (ser, estar, dentre outros) acrescido de um outro verbo cuja terminação se define por -NDO. Tornando-se viável mediante enunciados semelhantes a:


É bem provável que amanhã estará chovendo, razão pela qual não iremos à praia. 

Andam dizendo por aí que não mais voltarei, enganam-se por demais. 

O tempo ia passando e nada de encontrarmos solução para aquele problema. 

Aos poucos você vai se acostumando com a ideia de perdê-lo.

Sujeito alguns de, poucos de, muitos de, quais de, quantos de

Algumas vezes encontramos o sujeito representado pelas expressões: Alguns de, poucos de, muitos de, quais de, quantos de. 

Observe: 

a) Alguns de nós ouviram a música. 
b) Poucos de vós viestes a minha casa. 
c) Muitos de nós conhecemos a Deus. 
d) Qual de nós iremos? 
e) Quantos de nós devemos ir? 

Pode parecer estranho para alguns as orações acima, mas todas estão corretas de acordo com a norma culta. 

Isso se deve porque quando o papel de sujeito é exercido por tais expressões, tanto pode-se concordar o verbo com o pronome interrogativo (qual, quais, quantos), quanto com o indefinido (alguns, poucos). E não para por aí! A concordância também pode ser feita com o pronome pessoal (nós, vós, vocês). 

Veja mais exemplos: 

a) Qual de vós me deixará ir? 
b) Quais de vós me deixarão ir? 
c) Alguns de vocês poderiam buscar a mesa? 
d) Poucos de nós gostamos de ficar até tarde na rua! 

Observe que os verbos ou estão concordando com os pronomes pessoais ou com os indefinidos nas letras b, c e d. Já na letra “a”, a concordância foi feita com o pronome interrogativo “qual” e, por esse motivo, ficou no singular: deixará! 

Lembre-se de que dizer: Alguns de vocês poderia buscar o vídeo ou Muitos de nós irá ao cinema hoje como combinado, está errado! Pois o verbo não está concordando nem com os pronomes indefinidos (alguns, muitos), nem com os pronomes pessoais (vocês, nós).

Oficina de Gerencia: Dicas de Portugues: Traz ou trás?

Oficina de Gerencia: Dicas de Portugues: Traz ou trás?: "Traz ou trás? É comum a permuta das palavras “traz” e “trás” na linguagem escrita, pois na falada não há uma maneira exata de saber qu..."